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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Ancestral de cavalos modernos viveu há 140 mil anos

O genoma mitocondrial, por não apresentar a "recombinação" de genes de pais e mães, permite ter uma visão mais precisa do relacionamento evolutivo dos seres vivos e mesmo daquele dentro de uma mesma espécie.

O estudo foi rigoroso, incluiu 83 genomas mitocondriais de cavalos actuais, da Ásia, Europa, Médio Oriente e Américas. Os autores defenderam na PNAS que “a agricultura e a domesticação animal foram passos fundamentais no desenvolvimento humano, contribuindo para o surgimento de povoações maiores, sociedades mais estratificadas e grandes civilizações"; aliás “o cavalo serviu como forma de prover comida, facilitar o transporte, e aperfeiçoar tácticas bélicas", disseram ainda. Os autores adiantaram ainda que pelo menos uma das domesticações aconteceu na Europa Ocidental, e terá sido provavelmente na Península ibérica.

A investigação revelou 18 grupos genéticos diferentes com as mesmas mutações e que partilhavam ancestrais. Os dados, poderão ser usados, por exemplo, para ajudar a determinar a pureza das raças.

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